Pois faço dessas palavras os silêncios que não consigo esconder, mas que também não consigo evitar. Consigo, sim. Consigo aqui.. Ao expressar o que a voz não consegue.
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sábado, 30 de julho de 2011
terça-feira, 19 de julho de 2011
. Não tenho medo de vendavais
Como um forte vendaval, chegou naquela madrugada trazendo a violência de seu vento, tentando revirar a terra do chão e desenterrar o que estava sob muitas camadas do solo. Talvez a intenção nem fosse essa, mas o que pareceu foi exatamente isso.. que queria revirar tudo, assim como as máquinas fazem no arado, porém, não sabia que a casa que, agora, estava construída sobre aquele terreno era bastante sólida e não feita de palha ou madeira , pois seu construtor havia tomado todo o cuidado de construí-la com concreto e vigas bem resistentes, teria tido a paciência de planejá-la e esperar que ela ficasse pronta. Então, não seria um vendaval que arrancaria aquela casa do lugar e mesmo que esse vendaval tentasse se transformar num furacão, a qualidade da casa faria ela resistir até o fim. Assim, o construtor saberia que poderia ficar tranquilo e habitar tranquilamente naquela casa, pois ali estaria seguro e ela o protegeria de todo vento!
*Casa: meu sentimento por você
Construtor: você
Vendaval: o que tentou nos atrapalhar
Concreto e Vigas: sua paciência, respeito, carinho e principalmente,
sua dedicação.
segunda-feira, 18 de julho de 2011
quarta-feira, 6 de julho de 2011
"Que o outro saiba quando estou com medo, e me tome nos braços sem fazer perguntas demais.
Que o outro note quando preciso de silêncio e não vá embora batendo a porta, mas entenda que não o amarei menos porque estou quieta.
Que o outro aceite que me preocupo com ele e não se irrite com minha solicitude, e se ela for excessiva saiba me dizer isso com delicadeza ou bom humor.
Que o outro perceba minha fragilidade e não ria de mim, nem se aproveite disso.
Que se eu faço uma bobagem o outro goste um pouco mais de mim, porque também preciso poder fazer tolices tantas vezes.
Que se estou apenas cansada o outro não pense logo que estou nervosa, ou doente, ou agressiva, nem diga que reclamo demais.
Que o outro sinta quanto me dói a idéia da perda, e ouse ficar comigo um pouco - em lugar de voltar logo à sua vida.
Que se estou numa fase ruim o outro seja meu cúmplice, mas sem fazer alarde nem dizendo: ''Olha que estou tendo muita paciência com você!''
Que quando sem querer eu digo uma coisa bem inadequada diante de mais pessoas, o outro não me exponha nem me ridicularize.
Que se eventualmente perco a paciência, perco a graça e perco a compostura, o outro ainda assim me ache linda e me admire.
Que o outro não me considere sempre disponível, sempre necessariamente compreensiva, mas me aceite quando não estou podendo ser nada disso.
Que, finalmente, o outro entenda que mesmo se às vezes me esforço, não sou, nem devo ser, a mulher-maravilha, mas apenas uma pessoa: vulnerável e forte, incapaz e gloriosa, assustada e audaciosa - uma mulher."
Lya Luft
terça-feira, 5 de julho de 2011
Dentro de mim as estações são bem definidas: verão é verão, inverno é inverno. Toca música aqui dentro quase o tempo todo, e há uma satisfação secreta que precisa se manter secreta para não passar por boba. Há crianças e adultos dentro de mim, todos da mesma idade.
Aqui dentro existe uma praia e uma montanha coladas uma na outra, parece até Rio de Janeiro, só que os tiroteios são raros (...)
Dentro de mim estão muitas lágrimas que não foram choradas pra fora e muitos sorrisos que, de tão íntimos, também guardei. Dentro de mim, às vezes, são produzidas algumas cenas sofisticadas e roteiros de filme B.
Como não gostar de viver aqui dentro? E você, tem sido um bom hospedeiro de si mesmo?"
Martha Medeiros
domingo, 3 de julho de 2011
(continuação)
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