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sábado, 19 de janeiro de 2019

Ei, calma aí, Seu Moço!

Despertador toca. Acordo e o desligo. Ainda deitada penso em como será o dia. Em como estarei cansada ao final dele e quantas pessoas terei encontrado. Pessoas essas que talvez já façam parte do meu cotidiano, que vejo todos os dias ou semanalmente. Mas, será que já as olhei com atenção? Com certa calmaria que nos permite enxergar a beleza de ser o outro?! Enxergar o que o faz peculiar, que marcas ele traz do passado, as delícias e aflições do presente, o que seu "formato" atual diz sobre sua história. A vida nos molda de maneira particular, e, sabe, cá entre nós, é muito diferente quando paramos com calma e vontade para olhar os quadros dentro dessas molduras. Ei, é isso...  talvez, mas um talvez com bastante certeza, é isso que nos falta. É isso que sentimos falta. De alguém que nos olhe com calma, com amor e com interesse! Que nos olhe nos olhos. Dentro dos olhos, como se estivesse buscando nosso coração! Que mesmo depois de encontrar até mesmo nossos maiores defeitos queira ficar. Queira ficar mesmo quando não formos úteis, mesmo nos dias ruins, mesmo em tempos cinzas e chuvosos, para que então, ser a pessoa que iremos de encontro nos dias de sol e arco-íris e maiores alegrias, conquistas, nos dias de paz e  calmaria. Porém, não basta querer ser olhado assim, é preciso partir de nós. Então, independente de quem seja, olhe com C(ALMA)!

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